quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

+ ANOTAÇÕES:

AUTO AVALIAÇÃO

5 palavras sobre as aulas - diferentes, divertidos, descontraído, práticas, unidos.

 Nessa disciplina, não só eu, como meus colegas, acho que aprendemos e também tivemos experiências muito interessantes e nos mostramos unidos em relação a trabalhos em grupo que abordavam o espaço. Como nossa experiência de intervenção, onde ficavamos presos por tecidos um nos outros, achei muito legal.  O mais legal nas aulas é que eram feita de todos diferentes e divertidos para nós, o que não nos deixou entediados e nos fez prestar mais atenção e realmente aprender. Gostei das explicações que tivemos sobre os conteúdos, não só práticos como teóricos também. E a visita à Fundação, como nosso professor conhecia bastante o lugar e já tinha trabalho lá, tivemos uma boa orientação. Aprendemos como é feito a estrutura da Fundação, qual o objetivo, porque foi feita, e que tipo de obras são expostas lá. Como muitas já tinha sido falada em aula foi fácil imaginar como eram expostas. O que deixou bem mais fácil de entender.
Particularmente não tive muita dificuldade esse semestre, mas esquecia os materiais muitas vezes (hehe) mas sempre cobriamos de um jeito. O mais dificil foi fazer esse portfolio, já que, na disciplina, é a primeira vez que fazemos então é uma novidades.
Mas gostei bastante da experiência com o professor estágiario, foi divertido e descontraido.  
ANOTAÇÕES: Uma experiência interessante na aula foi quando o professor vendou nossos olhos e nos deu um objeto para tocarmos. Tinhamos que explorar suas formas e seus detalhes, imaginarmos a cor, do que era feito, e do que se tratava. Depois que explorassemos bastante, tinhamos que reproduzir num folha de papel e a partir disso criar o objeto num plano tridimensional. Primeiro reproduzimos na argila e logo depois iriamos fazer com outros objetos, escolhidos por nós, um plano maior, mas pela falta de tempo que tivemos para finalizar o trabalho não teve como muitos terminar sua obra. 
Iberê Camargo


Esse semestre, na disciplina de artes visuais visitamos a Fundação Iberê Camargo, afim de conhecermos mais a estrutura do prédio e os artistas que por lá já passaram. 

A Fundação Iberê Camargo foi criada em 1995, um ano após a morte do artista, com o objetivo de preservar e divulgar sua obra. Além de aproximar o público deste que é um dos grandes nomes da arte brasileira no século 20, a instituição procura incentivar a reflexão sobre a produção contemporânea.
Desde seu surgimento, a Fundação visa preservar o acervo de obras de Iberê Camargo, promover o estudo e a circulação da obra do artista e estimular a interação do público com a arte, a cultura e a educação, a partir de programas interdisciplinares.
A instituição realiza exposições, seminários, encontros com artistas e curadores, cursos e oficinas sobre a obra de Iberê Camargo e sobre questões ligadas à arte contemporânea, a fim de promover uma reflexão sistemática sobre o fazer artístico.







Regina Silveira 

Em algumas aulas estudamos as artes feitas por Regina Silveira.  Regina iniciou sua formação em Porto Alegre, principalmente em pintura gravura, com importantes artistas, entre eles, Iberê CamargoComeçou a trabalhar como pintora e no final da década de 1960 entrou em contato com a arte conceitual.Para o crítico Tadeu Chiarelli, a poética de Regina Silveira parece ter sido determinada pelo contato com a obra de Iberê Camargo (1914-1994), de quem a artista absorve a maneira de encarar a técnica como um meio e não um fim, e aprende a duvidar dos códigos de representação preestabelecidos e cristalizados. Outra referência importante para seu trabalho é a obra de Marcel Duchamp (1887-1968), que lhe permite, de forma irônica, reinventar esses códigos a fim de retirar deles novas possibilidades de significação. Em sua produção, mantém inúmeros pontos de contato como o universo duchampiano, como na obra In Absentia M. D. (1983), em que pinta no chão as sombras agigantadas de alguns dos trabalhos mais famosos do artista, com base em pedestais vazios.






quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Performance


Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, dominimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos domodernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. 



Happening

O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas. Neste tipo de obra, quase sempre planejada, incorpora-se algum elemento de espontaniedade ou improvisação, que nunca se repete da mesma maneira a cada nova apresentação.
Apesar de ser definida por alguns historiadores como um sinônimo de performace, o happening é diferente porque, além do aspecto de imprevisibilidade, geralmente envolve a participação direta ou indireta do público espectador.


Intervenção


A arte é uma forma de expressão, que acompanha as transformações do mundo, com isso surgem novas maneiras de se fazer e criar uma obra de arte. A Intervenção é uma delas.A noção de intervenção é empregada, no campo das artes, com múltiplos sentidos, não havendo uma única definição para o termo. Vamos conhecer o termo referente as artes plásticas. Intervenção neste sentido , é o acréscimo de elementos em uma obra de arte; ou também usado para qualificar o procedimento de promover interferências em imagens, fotografias, objetos ou obras de arte preexistentes. Intervenção, nesse caso, possui um sentido semelhante à apropriação, contribuição, manipulação, interferência. Colagens, assemblages, montagens, fotografias e desenhos são trabalhos que frequentemente se valem desse tipo de procedimento.



Instalação

Uma instalação (krafts) é uma manifestação artística onde a obra é composta de elementos orgânicos em um ambiente . A decomposição de elementos no espaço sideral tem a intenção de criar uma nova Terra onde os seres humanos seriam canibais. É uma obra de arte que só "existe" na hora da exposição, é montada na hora, e após isto é desmontada, sendo que de lembrança da mesma só ficam fotos e recordações... Uma das possibilidades da instalação é provocar sensações: frio, calor, odores, som ou coisas que simplesmente chamem a atenção do público ao redor.




Ready-made

O termo é criado por Marcel Duchamp (1887-1968) para designar um tipo de objeto, por ele inventado, que consiste em um ou mais artigos de uso cotidiano, produzido em massa, selecionados sem critérios estéticos e expostos como obras de arte em espaços especializados (museus e galerias). Seu primeiro ready-made, de 1912, é uma roda de bicicleta montada sobre um banquinho.  Duchamp chama esses ready-mades compostos de mais de um objeto de ready-mades retificados. Porteriormente, expõe um escorredor de garrafas,e, em seguida, um irnol invertido, a que dá o titulo de Fonte, 1917.
O ready-made é manifestação radical da intenção de Marcel Duchamp de romper com a artesania da operação artística, uma vez que se trata de apropriar-se de algo que já está feito: escolhe produtos industriais, realizados com finalidade prática e não artística (urinol de louça, pá, roda de bicicleta), e os eleva à categoria de obra de arte.


Roda de bicicleta
Fonte
Saída do plano Bidimensional para o Tridimensional na pintura


A diferença entre um plano bidimensional e o tridimensional é que o primeiro trabalha sobre superfícies que contenham altura e comprimento, enquanto o segundo explora a altura, o comprimento e a largura. Dessa forma, uma escultura terá volume e profundidade concretos. Ela ocupará o espaço em três dimensões, sendo possível observar a escultura de vários pontos de vista, diferente do desenho ou da pintura que nos exige olhar pelo ponto de vista estabelecido.        

Pintura bidimensional

Pintura Tridimensional
Concretismo e Neoconcretismo 

O surgimento dos movimentos concretista e neoconcretista foi um acontecimento de extraordinária importância da vida cultural brasileira na década de 1950, tanto no campo das artes plásticas como na literatura e na música. 
Concretismo foi um movimento vanguardista surgido em 1953, incialmente na música, depois na poesia, e por fim, nas artes plásticas. Denfendia a racionalide e rejeitava o Expressionismo, o acaso, abstação lírica e aleatória. Nas obras surgidas no movimento, não há intimismo nem preocupação com o tema, seu intuito era acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem. 
Neoconcretismo foi um movimento artístico surgido no Rio de Janeiro, em fins da década de 1950, como reação ao concretismo ortodoxo. 
Os neoconcretistas procuravam novos caminhos dizendo que a arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo muito além do mero geometrismo puro. Eram contra as atitudes cientificistas e positivistas na arte.

Um dos assuntos que trabalhamos na área de artes visuais foi o conceito de espaço na arte. Pesquisando mais sobre o assunto e acrescentando o que aprendemos em aula, o espaço, em artes, é um conceito que está constantemente sendo mudado, ou até mesmo é considerado diferente de acordo com as concepções e a visão que cada um tem a respeito dele.